Agenda de apresentações

Conheça nosso repertório de apresentações

A Escola do Teatro Bolshoi no Brasil e a sua Cia. Jovem estão construindo um repertório sólido e eclético com o passar dos anos, que busca na arte da dança estabelecer uma história de formação, beleza e cultura. Por meio destes espetáculos a instituição também leva seu trabalho para diversos lugares do Brasil e do mundo.

Conheça algumas obras que fazem parte do repertório apresentado pela Escola do Teatro Bolshoi no Brasil:

Espetáculo de Gala

Espetáculo formado por um conjunto de coreografias que fazem parte do repertório da instituição. As apresentações são compostas por dança contemporânea, dança a caráter e trechos de renomados balés de repertório, que proporcionam ao público diferentes tipos de emoções em uma mistura de ritmos contagiantes. As coreografias da Gala destacam o talento de cada um dos bailarinos, levando ao público o resultado do trabalho diário realizado pela instituição. Este espetáculo pode ter a duração: 20min, 30min, 45min ou 1h.

Danças Polovitzianas da ópera

A ópera foi iniciada em 1869 e só foi finalizada após a morte de seu compositor, o russo Alexander Borodin. O libreto origina-se do livro “A Saga do Exército de Igor”, que narra um episódio de invasão do sul da Rússia no século XII por um povo bárbaro e nômade conhecido como polovitzianos. A primeira versão das danças polovitzianas foi coreografada por Mikhail Fokine e teve sua estréia em 19 de março de 1909, provocando um forte contraste às tendências da época. A versão apresentada pela Escola do Teatro Bolshoi no Brasil é de Kasyan Goleyzovsky, outro famoso coreógrafo russo. O balé acontece no acampamento dos polovitz, que acabaram de conquistar uma vitória sobre a tribo tarta, tendo o príncipe Igor e seu filho como seus reféns, e por sua condição são tratados com honras. Guerreiros surgem no cenário, o qual representa uma árida paisagem típica do nordeste asiático, e dançam em comemoração à vitória sobre seus inimigos. As coreografias fazem parte do segundo ato da obra, inspirada nas músicas do povo polovitz, habitantes da Ásia Central. As danças polovitzianas evidenciam o corpo de baile. A remontagem da Escola Bolshoi contou com a experiência de todos os mestres russos, que viveram esses personagens no Teatro Bolshoi.

III Ato do Ballet

A Escola do Teatro Bolshoi no Brasil estreou o III Ato do Ballet “Raymonda” em 2012. O balé se passa na idade média, na época das cruzadas, e conta a história de Raymonda, uma mulher fascinante que tem seu amor disputado por dois homens: um príncipe cristão e um cavaleiro sarraceno. O III ato do balé retrata o momento em que acontece uma grande festa, no parque do castelo de Jean de Brienne, o príncipe cristão, e celebra o casamento de Jean e a protagonista Raymonda. A comemoração termina com um baile húngaro em homenagem ao rei.
O III Ato deste balé é considerado o destaque desta obra, pois traz ao palco, majestosos figurinos e fortes interpretações com as coreografias de dança a caráter, demi-caráter e o mais puro clássico com os pas classique.
A produção do espetáculo é da Escola Bolshoi. O cenógrafo uruguaio Carlos Kur, foi quem reproduziu os desenhos do cenário, baseado nos originais do Teatro Bolshoi. A cenografia retrata o salão de festa de um palácio. Adereços confeccionados em metal e madeira compõe a obra. Os figurinos foram criados no ateliê da Escola Bolshoi pela estilista russa, Tatiana Artamonova. A Coreografia é de Marius Petipa e os ensaios foram coordenados pelos professores russos da Escola Bolshoi.

Chopiniana

O balé “Chopiniana” também chamado “Les Sylphides”, está no repertório de renomadas companhias do mundo. Foi coreografado pelo russo Mikhail Fokine em 1909.
A obra é de apenas um ato, sem fragmentos ou partes. Somente a música de Chopin é capaz de comunicar a leveza e a suavidade da coreografia, demonstradas pela delicada interpretação de um estilo romântico.
Um balé a luz da lua em um ambiente clássico onde um jovem sonhador, sempre em busca de algo novo, dança em meio às sílfides, seres invisíveis do ar.
A remontagem é da professora russa Galina Kravchenko, bailarina do Teatro Bolshoi de Moscou e esposa de um dos maiores intérpretes desse balé, Alexander Bogatyrev, o grande idealizador do projeto Escola do Teatro Bolshoi no Brasil.

O Quebra-Nozes

“O Quebra-nozes” da Escola do Teatro Bolshoi no Brasil tem remontagem do mestre russo Vladimir Vasiliev. Sua estreia aconteceu em novembro de 2014.

Cerca de 80 bailarinos, professores e alunos da instituição sobem ao palco, para encenar a festa natalina. Os personagens da história ganham vida e movimento por meio da linguagem do balé clássico e o cenário, com projeção mapeada, completa essa temática fascinante, fazendo com que as imagens entrem em sintonia com a coreografia. O balé resgata em muitas pessoas o espírito sonhador e aventureiro de uma eterna criança.

Giselle

O romantismo do balé “Giselle”, nobre representante do Movimento Romântico na dança, teve sua estreia em março de 2010 na Escola Bolshoi. O espetáculo tem versão coreográfica de Vladimir Vasiliev. Os figurinos foram baseados nos originais do Teatro Bolshoi criados por Givenchy. A obra mestra sintetiza de forma admirável todas as aspirações técnicas e dramáticas, constituindo-se no ponto principal do repertório das grandes companhias clássicas da atualidade. No primeiro ato, a aldeã Giselle está apaixonada por Albrecht, um nobre disfarçado de camponês. Quando Giselle descobre a fraude, ela fica inconsolável e morre. No segundo ato, o amor eterno de Giselle por Albrecht o salva de ter seu espírito vital tomado pelos Willis. As Willis são almas de jovens que foram enganadas por seus noivos, no amor, e morreram antes do casamento. Elas se vingam, fazendo dançar até a morte os homens que encontram na floresta. Myrtha, a rainha das Willis, aparece e chama o seu séqüito para iniciar Giselle em seus ritos. Giselle dança no lugar de Albrecht, quando ele vem a noite visitar seu túmulo, e, dessa forma, impede que ele chegue à exaustão, quebrando o encanto das Willis. No final, ela o perdoa.

Grande Suíte do Ballet Don Quixote

Estreado pela Escola do Teatro Bolshoi no Brasil em 2007. O espetáculo “Don Quixote” foi criado na cidade de Moscou, em 1869. Marius Petipa, que criou este balé, conhecia bem a Espanha e as danças espanholas, portanto, no seu “Don Quixote” reviveu o espírito da Espanha, a brilhante teatralidade das multidões dançando nas praças de suas cidades, cheias de luminosidade solar e em tavernas sob a luz das estrelas da Europa meridional. Alexander Gorsky, aluno de Petipa produziu novamente este balé em 1900, quando indicado para dirigir o Balé Bolshoi de Moscou. A produção obteve tal sucesso que existe até hoje com pequenas mudanças na coreografia e direção, e está incluída no repertório da maioria das companhias de dança com fama mundial. Gorsky conseguiu criar um “Don Quixote” muito democrático, alegre e cheio de cores. O balé sempre foi adorado pelos dançarinos porque, mesmo os mais modestos membros do corpo de baile, conseguiam pela primeira vez se sentir criadores e co-autores da peça. Cada qual tinha uma tarefa cênica concreta e sob sua discrição ‘criava’ um miniretrato cênico da sua personagem. Isto foi o que Gorsky deu a este balé e foi o que Vladimir Vasiliev seguiu e desenvolveu mais ainda quando dançarino, e foi ele quem produziu e remontou esta suíte para os alunos da Escola do Teatro Bolshoi no Brasil. A tela principal de “Don Quixote” permanece e as peças são interligadas logicamente uma com a outra. A abundância e diversidade da dança ficam preservadas e é estonteante.

Ariana

Com duração de vinte minutos, o espetáculo coreografado por Cassi Abranches é inspirado no poema de Vinícius de Moraes “Ariana, a mulher”. Uma narrativa distinta, marcada pela procura da etérea mulher Ariana, que esta em todos os lugares e é representada por todas as coisas que norteiam e surgem ao narrador ao longo de sua história. Encantada com a obra, Cassi iniciou a pesquisa para transformar o poema em dança e, assim, trazer aos bailarinos da Cia. Jovem Bolshoi Brasil a experiência de dar vida às mais diversas formas de Ariana.

Ensejo

Ensejo, de Cassi Abranches, teve estreia em 2015. A obra retrata através da dança a evolução do profissional, desde os primeiros passos. Em movimentos contínuos a oportunidade se faz. O sentimento de vencer, alçar voos e a paixão pela arte surge no evoluir do corpo.

Jurei pro amor um dia te encontrar

A coreografia de Jomar Mesquita, que teve estreia em 2010 com os bailarinos da Cia. Jovem Bolshoi Brasil, é um trabalho que retrata as mudanças inesperadas que acontecem em nossas vidas. Com músicas de conceituados compositores brasileiros como Cartola, Otto, Milton Casquinha, Baden Powell e Vinícius de Moraes, os bailarinos desafiam a formação clássica ao se desvencilharem das características do balé dando mais fluidez aos movimentos.

Sorte ou Revés

Esta coreografia foi criada em 2009 por Alex Neoral. Sorte ou revés tem toda a graça de uma brincadeira, um jogo. É leve e brinca com os inversos: sério – alegre; rápido – lento; homem – mulher; quadrado – redondo; claro – escuro. A coreografia retrata o inverso, o informal, mas nem por isso deixa a seriedade de lado. Todo o trabalho de criação foi identificado pela variedade de movimentos, usando a criatividade dos corpos dos bailarinos, que na ocasião eram os formandos em dança contemporânea. Esta é uma coreografia com duos, trios e conjuntos. O processo de montagem foi acontecendo ao poucos. Tudo foi criado a partir da identidade dos alunos: alegres, dinâmicos, descontraídos, cada um com uma característica própria.

Mundo Líquido

É uma obra do coreógrafo Luiz Fernando Bongiovanni e esta no repertório da instituição desde 2011. Mundo Líquido é um trabalho que dialoga com os escritos de Zygmunt Bauman em especial no que se refere à constante instabilidade de tudo o que era sólido e agora torna-se fluido, instável, imprevisível e impreciso.
A partir de uma série de conceitos-chave do sociólogo polonês, este grupo de artistas busca construir imagens que se articulem com este diagnóstico preciso e profundo do aparente caótico mundo contemporâneo. E neste vórtex de informações e movimento, a possibilidade de redenção e serenidade.