O mês de outubro iniciou com a sequência do projeto “Conexões Joinvilenses” na Escola do Teatro Bolshoi no Brasil, entre os dias 3 e 7 de outubro. O bailarino, coreógrafo e professor joinvilense, Fernando Lima, realizou uma oficina de dança contemporânea com os alunos da 7ª série e um trabalho coreográfico com os bailarinos da Cia. Jovem.
É a primeira vez que Fernando faz um trabalho na Escola Bolshoi, embora já tenha coreografado ex-alunos da instituição: “Sou da cidade e acompanho a escola desde o inicio. Poder contribuir com meu trabalho me deixa muito feliz e realizado. Foi gratificante contribuir na formação destes alunos, e um desafio montar algo em apenas uma semana para estes bailarinos, mas valeu muito a pena”, comentou. Na oficina, realizada para a 7ª série, o professor buscou trabalhar com algo dinâmico, de forma que os alunos pudessem criar sua própria identidade. Já o trabalho com a Cia. Jovem, “Versos íntimos”, ainda sem data de estréia, foi feito com base nos corpos e na energia dos bailarinos, onde Fernando fez questão de conhecê-los antes mesmo de iniciar o processo criativo e assim decidiu falar de amor: “Eu não vim desconstruir o que a escola construiu, vim para criar algo novo com base no que eles já conhecem. E a coreografia foi criada usando bastante contato físico entre os casais, falando sobre a relação humana e mostrando que na dança os bailarinos dependem muito um do outro, o tempo inteiro”, diz o coreógrafo. A montagem explora o lirismo, fala sobre o amor, a relação humana e a cumplicidade. A ideia é que as pessoas sintam a conexão entre os bailarinos, pois, segundo Fernando, estamos vivendo um momento muito delicado no mundo, e a ideia é entreter, transmitindo uma brisa que sopre para o público, e que todos sintam o amor que transborda através dos passos e corpos contemporâneos.

Sobre Fernando Lima
Professor, coreógrafo e bailarino, atua nas modalidades jazz e dança contemporânea. É diretor do Grupo de dança Fernando Lima e sócio proprietário do Grupo A.Z Arte. Ministra workshops e trabalha na criação e pesquisas de espetáculos em todo sul do Brasil. Premiado em diversos eventos no país tendo trabalho reconhecido pela classe artística. Contemplado inúmeras vezes nos editais de apoio às artes e lei de Mecenato na cidade de Joinville. Atuou como bailarino e assistente coreográfico na Moa Nunes Dance Company na cidade de Luxemburgo, ministrou aulas em escolas de dança de Luxemburgo e Bruxelas, na Bélgica.