25 anos da Escola do Teatro Bolshoi no Brasil marca história no país

March 17, 2025


Duas noites históricas e memoráveis para o Brasil e o universo da dança. Emoção e aplausos marcaram a estreia no sábado (15/3) da produção inédita do icônico balé O Lago dos Cisnes, no Centreventos Cau Hansen de Joinville, no mesmo dia de celebração do Jubileu de Prata da Escola do Teatro Bolshoi no Brasil. Diante de uma plateia lotada, que se repetiu no segundo dia de apresentação (16), subiram ao palco mais de 100 alunos e bailarinos da Cia. Jovem acompanhados de solistas internacionais, três renomados Primeiros Bailarinos da Ópera de Kazan, na Rússia: Amanda Gomes, Wagner Carvalho e Mikhail Timaev. Também contou com a presença de Cecília Kerche, primeira bailarina do Theatro Municipal do Rio de Janeiro. 

A data é um marco inestimável e chancela a solidez do trabalho em Joinville, e sendo a única filial do Bolshoi no mundo. “Nestes 25 anos, a Escola Bolshoi foi mais do que uma instituição de ensino. Ela foi e continua sendo um ponto de encontro para a arte, a disciplina e a paixão. Aqui, cada movimento, cada passo e cada coreografia são mais do que apenas técnica: são um reflexo da dedicação, do esforço e do compromisso com a beleza e a perfeição. Nossos alunos, formados em diversas vertentes de dança, não são apenas bailarinos; são artistas completos, preparados para conquistar o mundo”, destacou Valdir Steglich, que há 19 anos como voluntário está à frente da presidência da Escola. E frisou: “Somos genuinamente o significado Bolshoi (em russo: “Grande”) e nosso impacto transcende o mercado da dança formando artistas-cidadãos”. A Escola já formou 478 bailarinos, 74% atuam na área da dança pelo Brasil e exterior e hoje há jovens formados no Bolshoi Brasil que atuam em 27 países e em 5 continentes.  

Legado e lenda viva: Vladimir Vasiliev 
   
Este legado de duas décadas e meia ganha ainda mais notoriedade ao ter o patrono da fundação da Escola, e um dos principais nomes do balé mundial do século XX, o lendário Vladimir Vasiliev, bailarino e coreógrafo soviético e russo, assinando a coreografia, produção e cenografia neste espetáculo: “Para mim, este balé é o mais importante, o de maior responsabilidade e o mais complexo entre os grandes clássicos de repertório”, frisou. Além de coreografar, ele deixa um feito histórico ao inovar na montagem com a participação inédita de crianças no corpo de baile, criando personagens exclusivos para os pequenos aprendizes do Bolshoi Brasil. Vasiliev também criou o cenário ao pintar em aquarela as telas do balé, que ganharam vida no palco por meio de projeção mapeada, realçando a grandiosidade desta obra junto à imortalizada música de Tchaikovsky. 

Da Rússia, por exibição em vídeo, Vasiliev honrou todos que fizeram parte deste jubileu. “No próximo ano, o Teatro Bolshoi completará 250 anos. É uma grande alegria que a Escola do Teatro Bolshoi no Brasil tenha se tornado parte da história do Teatro do Bolshoi de Moscou. Parece pouco, mas este é o nosso primeiro grande jubileu. Centenas de ex-alunos estão hoje espalhados pelos melhores teatros do mundo, brilhando no palco e os engrandecendo. Isso só foi possível porque na nossa escola em Joinville, eles são apaixonados pela arte da dança e dedicam toda a sua energia. Hoje é uma ocasião especial para lembrarmos de todos que estiveram na base. E para mim tem um segundo significado, pois já se passaram mais de 50 anos desde que concebi ´O Lago dos Cisnes’ e hoje, justamente, sua estreia está sendo realizada no Brasil. Isto é um presente maravilhoso, um presente para mim. No entanto, há algo ainda melhor: presentear, levar alegria às pessoas. Meu maior desejo é que todos os participantes desta estreia demonstrem seu talento e nos presenteiem com sua arte”, finalizou. 

Balé
Considerado uma das mais importantes obras da história do balé, O Lago dos Cisnes foi composto por Piotr Tchaikovsky em 1876, estreando no Teatro Bolshoi em 1877. Desde então, tornou-se um símbolo do balé clássico, admirado por sua beleza e profundidade. É um balé romântico com prologo e quatro cenas. A história conta sobre o maligno mago sombrio do lago, Rothbart, que sequestrou jovens e as transformou em cisnes por meio de uma maldição. Entre elas, estava a bela princesa Odette. Um jovem príncipe, Siegfried, ao vê-la na margem do lago, se apaixona por ela. Odette só poderá ser libertada do feitiço por um amor verdadeiro e eterno. No entanto, Rothbart usa sua magia para enganar o príncipe, fazendo-o acreditar que Odile, o Cisne Negro, é sua verdadeira amada. Apesar dos desafios, o amor triunfa, e a música de Tchaikovsky traduz com perfeição a força e a emoção deste final arrebatador. 

A Escola do Teatro Bolshoi no Brasil é uma instituição, com personalidade jurídica, de direito privado, sem fins lucrativos, que tem apoio da Prefeitura Municipal de Joinville, do Governo do Estado de Santa Catarina e dos “Amigos do Bolshoi”, empresas e pessoas físicas socialmente responsáveis que contribuem com o projeto por meio de serviços prestados e patrocínios não incentivados ou incentivados por leis de incentivo à cultura municipal, estadual e federal. Os espetáculos que marcam os 25 anos do Bolshoi no Brasil tem patrocínio das empresas: Ventisol Brasil, TKE, Engie, Whirlpool, Havan, Muller, Cattalini Terminais, Rede Condor, DVA, Copapel e 1° Registro de imóveis de Joinville, somando ao patrocínio de empresas como: Caixa, Philco, Diamante Energia, Whirpool, Aurora, BRDE, Nidec, Supermix e demais Amigos que contribuem com a arte da dança no país.

8 de setembro de 2025
No dia 6 de setembro de 2025, a Escola do Teatro Bolshoi no Brasil, única filial do Teatro Bolshoi de Moscou no mundo, escreveu mais um capítulo histórico em sua trajetória. Em uma noite de gala, no palco do Teatro Bolshoi, 30 bailarinos, entre alunos e formados que hoje brilham em importantes companhias russas, celebraram os 25 anos do Bolshoi Brasil. Diante de um teatro lotado, o espetáculo revelou toda a garra e o profissionalismo dos bailarinos brasileiros. Na reverência final, ao som de “Brasileirinho”, o público levantou-se em aplausos emocionados que se estenderam por mais de dez minutos. Mesmo após o fechamento da cortina, os artistas retornaram ao palco para agradecer à calorosa plateia russa. A direção artística do Gala concerto esteve a cargo do mestre Vladimir Vasiliev, patrono e fundador da Escola, e da primeira-bailarina Amanda Gomes, formada no Bolshoi Brasil e atualmente estrela da Ópera de Kazan, bem como, pelo diretor geral da Escola no Brasil, Pavel Kazarian. A noite memorável contou ainda com o apoio da Embaixada do Brasil em Moscou e da empresa russa PhosAgro, parceira da instituição. O Embaixador Sérgio Rodrigues dos Santos, em seu discurso, ressaltou a importância da Escola do Teatro Bolshoi no Brasil como vínculo cultural com a Rússia. Discursou também o Diretor do Departamento de América Latina da chancelaria russa, Aleksandr Shchetinin. O Presidente da Escola do Teatro Bolshoi no Brasil, comentou sobre a apresentação em Moscou. “Nesse dia, o palco do Teatro Bolshoi foi do Brasil. O espetáculo reafirmou a força da Escola Bolshoi no Brasil como referência mundial em formação artística e celebrou, com orgulho, os laços culturais entre Brasil e Rússia”, destacou Valdir Steglich. O reconhecimento recebido em Moscou soma-se às celebrações do 25º aniversário da Escola, fundada em 2000 em Joinville (SC). Ao longo de sua história, a instituição já formou centenas de bailarinos, muitos deles atuando em companhias de dança de excelência nos cinco continentes do mundo.
5 de setembro de 2025
No próximo 6 de setembro de 2025, às 19h, a Escola do Teatro Bolshoi no Brasil celebrará seu jubileu de 25 anos com mais um marco em sua trajetória: uma Gala Concerto na sede do Teatro Bolshoi de Moscou, palco máximo da dança mundial. Intitulado "Gala Concerto - 25 anos da Escola Bolshoi no Brasil”, o espetáculo será conduzido por dois nomes que simbolizam a união artística entre Brasil e Rússia: o mestre Vladimir Vasiliev, ícone consagrado como o Bailarino do Século XX pela UNESCO e patrono fundador da Escola brasileira, e a bailarina Amanda Gomes, formada pela instituição em Joinville e hoje primeira bailarina da Ópera de Kazan, condecorada com a “Ordem do Rio Branco”, a maior honraria concedida pelo Ministério das Relações Exteriores. O evento reunirá no palco do Bolshoi 30 bailarinos que representam a Escola Bolshoi. No elenco, 10 egressos formados pela Escola brasileira que atualmente trabalham em companhias russas de balé e ópera de renomes como Kazan, Samara, São Petersburgo e Perm; 17 bailarinos da Cia. Jovem Bolshoi Brasil e três jovens aprendizes da instituição, que representam o futuro da dança no país. A noite contará ainda com a participação especial da Escola Coreográfica de Moscou, reforçando o diálogo artístico entre as duas nações. O programa será apresentado em três atos. Os dois primeiros trarão uma seleção de obras-primas do repertório clássico, pas de deux e solos, em homenagem ao legado da Escola. O terceiro ato abrirá espaço à contemporaneidade, com a coreografia "Kaori" criação de William Almeida, jovem coreógrafo e bailarino brasileiro formado pela Escola Bolshoi no Brasil. Mais do que uma celebração artística, esta noite representa um encontro histórico: um tributo à união cultural entre Brasil e Rússia, consagrada pela dança. O espetáculo conta com o patrocínio da PhosAgro, empresa russa de fortes relações comerciais com o Brasil, e apoio da Embaixada do Brasil em Moscou que celebra a data nacional do Brasil na Rússia.
Por imprensa1 2 de setembro de 2025
Bailarinos e bailarinas sabem que para levantar voo no palco, é preciso mais que técnica. É preciso força, foco, emoção e, acima de tudo, energia. Seja na intensidade dos ensaios ou na exigência física e emocional de uma apresentação, a energia é o fio que atravessa cada gesto e cada conquista. Sustenta o corpo em movimento, alimenta o espírito criativo e impulsiona o futuro de quem escolheu a arte como caminho. Mas há outra forma de energia — também essencial — que torna possível essa trajetória. É a energia que a Rosatom fornece há mais de 75 anos, combinando tradição científica e inovação tecnológica para atender às demandas energéticas de grandes metrópoles a regiões remotas. Energia que não apenas alimenta estruturas, mas sustenta futuros. Sediada na Rússia, a Rosatom é um conglomerado multifuncional que reúne mais de 450 empresas e emprega cerca de 400 mil pessoas. Presente em mais de 50 países, responde por aproximadamente 20% da geração de eletricidade na Rússia e lidera o ranking mundial em pedidos para construção de usinas nucleares, com 41 unidades em diferentes estágios de implementação em 11 países, incluindo Bangladesh, Turquia, Egito, China e Hungria. Com um portfólio diversificado, a Rosatom mostra que, assim como a energia interna move cada artista, suas soluções energéticas mantêm cidades, hospitais e centros de pesquisa em funcionamento. São forças distintas, mas igualmente vitais para o progresso humano. A Rosatom é a única empresa no mundo a operar uma frota de quebra-gelos nucleares, permitindo a navegação segura no Ártico durante todo o ano. Ao mesmo tempo, desenvolve projetos de reatores modulares pequenos (SMRs) que já abastecem regiões isoladas da Sibéria e do Extremo Oriente Russo. Além disso, é uma das maiores fornecedoras globais de radioisótopos, com milhões de procedimentos médicos por ano, fundamentais para diagnóstico e tratamento de câncer e doenças cardiovasculares e neurológicas. Na área de sustentabilidade, a corporação implementa grandes programas ambientais e trabalha com tecnologias de economia circular. É com essa convicção que a Rosatom se une à Escola do Teatro Bolshoi no Brasil, a única filial internacional do lendário balé de Moscou, como parceira em um propósito comum: transformar vidas por meio da excelência, da inovação e do compromisso com as comunidades onde atuam. Com o apoio da Rosatom, essa ponte cultural entre Brasil e Rússia se fortalece, mantendo vivo um padrão de excelência artística que há mais de dois séculos inspira o mundo. Para a Rosatom, energia vai muito além de produzir eletricidade. É também impulsionar sonhos, fomentar o conhecimento e garantir acesso ao que move o mundo de verdade: saúde, educação, cultura e bem-estar. No palco ou nas usinas, energia é sempre sobre movimento, transformação e vida.